domingo, 5 de abril de 2020

ESCAMOTEAMENTO: Quem irá arrematar a mansão do prefeito?


          Na primavera de 2015, enquanto os cocalenses de bem trabalhavam para sustentar as suas famílias, a empresária cearense Ana Carolina (depois presa) dialogava com seu “comparsa” a respeito da entrega de suposta propina, em dinheiro vivo, à primeira dama de Cocal-PI. Vejam nesta conversa abaixo, revelada pela polícia investigativa:



         Esse diálogo de WhatsApp acima é uma das muitas provas que o Ministério Público tem contra o prefeito Rubens Vieira, com base nas quais diz provar que o mesmo recebia propina enquanto líder de uma grande conspiração criminosa dentro da "classe política" de Cocal contra o povo que nele manteve confiança desde 2012.

         Vejam agora um trecho no qual os investigadores afirmam que o prefeito usou DINHEIRO ROUBADO para construir a MANSÃO que ele possui hoje em local privilegiado do centro da cidade:



         Com base em todas as provas, o Ministério Público do Piauí pediu, então, à Justiça O BLOQUEIO DA MANSÃO DO PREFEITO para que, após sua prisão, ela seja leiloada e o dinheiro que pagarem por ela volte aos cofres públicos, isto, seja devolvido ao povo de quem o prefeito supostamente surrupiou.


         Enquanto isso, a Câmara Municipal (que nada fez) NADA CONTINUA FAZENDO contra o prefeito, demonstrando que, nesses 7 anos, até hoje a Casa Legislativa não serviu ao povo de Cocal da forma como serviu ao prefeito. São 7 anos sem uma única CPI para investigá-lo. 


         Os roubos atribuídos ao prefeito ocorreram entre 2013 e 2016. Durante todo esse primeiro mandato, estiveram do seu lado os três vereadores que hoje estão com o MDB e o próprio pré-candidato a prefeito desse partido. Na foto abaixo se vê, por exemplo, que, dois meses após a 2ª fase da Operação Escamoteamento ser deflagrada em Cocal, o atual pré-candidato do MDB estava em pleno apoio político ao prefeito réu. Esse apoio, aliás, se estendeu  até depois do primeiro mandato, intervalo em que o prefeito teria roubado 20 milhões de reais do bolso do povo.




         Toda a suposta roubalheira teria ocorrido debaixo dos narizes de todos os vereadores e do médico, hoje pré-candidato do MDB, que permaneceram aliados ao prefeito até meados do segundo mandato, quando, pensando na reeleição dos tais vereadores, decidiram se redistribuir nos partidos da "classe política" da cidade, onde foram muito bem recebidos, sob sons de foguetes e tudo. Ou seja, tiveram que dar um "tempo" nas relações políticas íntimas com o prefeito e desenhar quadros de suposta disputa eleitoral para as eleições deste ano de 2020.

         Deixamos uma indagação aos caros leitores:

         Será que a "classe política" de Cocal não está preparando a "oposição" do MDB com o PP apenas para que, em 2024, quando o ciclo do atual prefeito chegar ao fim e o povo se cansar, como ocorreu com Fernandim em 2012, todos eles da "classe política" migrarem aos pouquinhos para o "plano b", isto é, para o lado do MDB com o PP?! Bem. O próprio pré-candidato do MDB já disse que aceita qualquer pessoa que saia do lado do prefeito para se aliar à sua cúpula partidária. Mas isto nem é novidade na velha política. Qual o cocalense que não sabe que 90% dos que estão encostados hoje no atual prefeito estiveram encostados também nos ex-prefeitos que já passaram em Cocal, e que hoje estão compondo o "novo" projeto da "classe política"?! Complicado, não é? Se o povo não tomar o poder para si, vai sempre reclamar desses políticos cujas práticas são as mesmas de sempre.

            Falar em práticas de sempre, cliquem nesta matéria abaixo e vejam mais:

         Vereador diz que está na oposição hoje porque quer crescer na vida. Finalmente as coisas começam a se clarear para os eleitores da oposição
  


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