domingo, 26 de janeiro de 2020

PERSEGUIÇÃO POLÍTICA: E SE CALAREM GODOFREDO BRITO?




         Já há alguns dias, o Prefeito da “Ditadura Municipal de Cocal”, Rubens Vieira (PSDB), vinha convidando toda a população cocalense, exceto o Fiscal do Povo (Godofredo Brito), para recepcionar o “Imperador do Estado”, Wellington Dias (PT), em visita à cidade de Cocal, Piauí. A passagem do “Imperador” pelo município, após seu aliado João Madson (MDB) ter inaugurado, três dias antes, um calçamento construído no Campestre sob a administração do Prefeito, teve como evidente objetivo explorar politicamente as “paredes rebocadas” de um hospital, que será abandonado já no ano de 2021, como todos nós sabemos que sempre aconteceu na história da cidade e do próprio Estado do Piauí.


           
  VEJAM A MATÉRIA DA INAUGURAÇÃO DO CALÇAMENTO FEITO SOB A ADMINISTRAÇÃO DO PREFEITO:




     
         Também foi inaugurada uma estrada, - que está sendo inaugurada pedaço por pedaço para render mais fotos e propagandas nos blogs, na medida em que também já está se desmanchando em muitos pontos-, estrada essa que, em poucos anos, estará toda esburacada e abandonada, a exemplo do que ocorre com a estrada que liga Cocal a Viçosa do Ceará-CE. Afinal, teve um dia que essa estrada, que vai pro oriente, também foi inaugurada por “ditadores cheios de sorrisos ensaiados”. Mas hoje, quem vai ao Ceará vê que a estrada que nos liga àquele estado se encontra como se ela nem existisse mais para o “Governo”. Detalhe: apesar de a estrada feita pelo estado do Ceará ser bem mais antiga que o trecho piauiense, lá ela tem resistido bem ao tempo, enquanto o trecho feito pelo Piauí faz anos que deixou de prestar __ A propósito, não podemos nos esquecer disto também, não é? De que o eleitor sem boa memória se torna refém das propagandas apelativas quase sempre.

         Mas o que chamou a atenção de todos não foi essa 'falsa inauguração' (pois quem inaugurou mesmo a tal estrada foi, na verdade, o povo, que lhe “tirou o selo”, como se diz popularmente; já fazendo é tempo que as pessoas trafegam por ela sem precisarem de fotos, blogs, bajulações, etc.). Na realidade, o que chamou a atenção de uma verdadeira MULTIDÃO de internautas, que compartilhou nas redes sócias a revolta popular fazendo um longo vídeo alcançar, em apenas 3 dias, a marca de mais de 80 mil visualizações espalhadas no país inteiro, principalmente no Piauí, foi a audácia de um corajoso cidadão que, carregando centenas de pessoas ao vivo em seu celular, queria apenas fazer algumas perguntas ao “Imperador do Estado”. Mas foi barrado com agressões na porta de um prédio público, por causa de sua opinião política diferente da opinião da “classe governante”. Dada à quantidade de compartilhamentos nas redes, parece que essa “opinião diferente” é na verdade a opinião de muitos outros cidadãos cocalenses e piauienses que pagaram impostos para construção do prédio público onde não puderam entrar. O absurdo é que quem o impediu de entrar no espaço público foram pessoas sem qualquer poder legal para isso. Na live, que viralizou em poucas horas, ocorrida na tarde da última quarta-feira, 22 de janeiro, viam-se pessoas entrando e saindo livremente no Ginásio Poliesportivo, localizado no centro da cidade, onde se encontrava o “Imperador do Piauí”. A propósito, todos ali podiam entrar e sair à vontade. Mas centenas de pessoas, que esperavam ao vivo pelo celular do Fiscal do Povo as respostas do “Imperador do Estado”, foram PROIBIDAS de entrar com ele. Pois quem estava com ele ao vivo se sentiu também BARRADO, já que  havia “meia dúzia” de espécies de “carrascos” sob ordens de obstruir sua entrada no Ginásio; empurrando-o e ameaçando-o de piores agressões, fazendo todos que estavam ao vivo naquele celular passar longo tempo de aflição, frustrados a cada nova tentativa de se adentrar naquele ambiente público. E mais ameaças e agressões eram feitas. No fim, o “Imperador” Wellington Dias saiu pela porta dos fundos do seu “castelo improvisado”, para não ter que responder ao povo onde estão os 118 milhões da Barragem que há 7 anos, mentindo sem escrúpulos, ele vem prometendo construir para beneficiar, segundo ele mesmo, mais de 140 mil piauienses direta e indiretamente. É um abandono inaceitável!


         Na cidade, a visita do “Imperador do Estado” não foi lá essas coisas. Não mudou a rotina de muita gente; poucas pessoas (Muitas delas espécies de “animadores de velório”; as mesmas pessoas que são requisitadas sempre que ocorrem reuniões  da 'classe política', para preencher com fotos os velhos blogs da cidade, sem mudar as caras) estavam lá prestando sua vassalagem medíocre ao “Imperador” e ao “Ditador da cidade”. Haviam pessoas de boa índole SIM, que, curiosas!, entravam para saber que festinha era aquela. Mas o povo mesmo, aquele que decide eleições e que não gosta muito de paparicar pessoas denunciadas por casos de roubos milionários, esse povo não quis ir e não foi. E, por isto, foi um fiasco. Foi tão fraco que precisaram usar a palavra “multidão” em postagens na internet para que as pessoas, hipnotizadas com tal termo, não sofressem o impacto das fotos que mostram apenas os cabos eleitores do grupo, com um monte de cadeiras desocupadas, e alguns poucos vassalos, além dos curiosos que, logo viam, iam-se embora... Foi uma decepção tão grande, que é provável que o Governador dê até ordens a seus deputados aliados, como o João Madson (MDB), para que a “oposição” se reúna novamente e reorganize tudo para eleger  mesmo o médico da “nova política”, no lugar do sindicalista que andava de Bis e batia viola, arte que, aliás, é mais admirável do que a política atual (o que também seria difícil para o Governador e seus deputados, pois na política de Cocal não tem mais brecha para mentiras, devido ao trabalho da equipe Fiscal do Povo revelando tudo a todo instante). Mas é bem possível que, depois desse vexame do “prefeito Kim Jong-Un cocalense” e seu “Imperador”, haja uma reformulação de toda a estratégia da “classe política” da cidade. Eles farão de tudo para dividirem entre si tanto os votos que aprovam o prefeito quanto os votos que o desaprovam. Mas vamos esperar para ver. Ah! E tudo o possível farão para calar o Fiscal do Povo, pois querem que os cidadãos fiquem novamente à mercê de mentiras, na empulhação de sempre.


         A “ÔH, POSIÇÃO!” DA CIDADE

         Em Cocal hoje, as pessoas começam a ver a política da cidade como nunca viram na história: descobrindo as tramas por trás de todos os seus “atores”. Vendo realmente o quanto estavam sendo usadas, tanto pela “situação” quanto pela “oposição”, para que todos eles da “classe política”, dando apenas ‘tapinhas’ controlados uns nos outros, permaneçam nas 'posições mais elevadas' da cidade, obviamente mantendo para isto o sofrimento do povo mais necessitado. Agora, cada dia mais se revelam as faces dessa “casta” de oportunistas da política de Cocal, uns dois quais que moram em Teresina desfrutando de muito “prestígio” e conforto, apesar do calor desértico da capital. A política está um verdadeiro “Big Brother”. Todo dia são mais mistérios desvendados. E o povo, conhecendo agora os bastidores dela, está muito a ganhar a cada dia. E a “classe política”, sendo desmascarada dia após dia, fará de tudo para amordaçar o Fiscal do Povo e preservar, assim, a “Ditadura Municipal de Cocal” em torno da qual possa viver como parasita.

         A ÚNICA MUDANÇA QUE HOUVE NA POLÍTICA

         O povo era acostumado com a chamada “oposição de palanque”; onde os políticos se reuniam e “berravam”, de 4 em 4 anos, falando o que queriam sem que ninguém os questionasse sobre nada, pois estava lá em baixo, de onde a voz nem poderia ser ouvida pelos ouvidos prepotentes dos candidatos. Hoje, com a internet, essa “oposição de palanque” está cada dia mais sem rumo e ridicularizada. E, para piorar a vida deles, cada dia o povo percebe melhor que nem 'oposição' de fato eles são. Senão, vejamos por exemplo o seguinte:

         - Na hora de organizar comícios e carreatas, a “oposição” de Cocal consegue reunir rapidamente uma enorme quantidade de pessoas com todo entusiasmo. Ora mais! Por que então essa dita “oposição” não usou essa força toda que tem para fazer uma megamanifestação contra o Governador aliado do prefeito, ganhando assim a consideração e a confiança do povo que não vota nele? Mas nada disso fizeram! Pois eles só reúnem os eleitores quando querem causar emoções divertidas que se convertam em votos nas urnas. Ou seja: em prol de se elegerem, eles sabem reunir o povo; mas para cobrar benefícios para este, ficam todos entocados, que nem caburés durante o dia.

         - O MDB, do dep. João Madson, tem na cidade um pré-candidato a prefeito que, por sua vez, tem como aliada, e pré-candidata, uma integrante da Associação das Vítimas da Barragem Algodões. Agora pergunto: Não acham estranho que o “Imperador do Estado” visite a cidade e a Avaba nem sequer reúna seus membros para cobrar dele a reconstrução da prometida Barragem?! Parece algo no mínimo muito estranho, não? Será que, em breve, essa Associação se reunirá em comícios para ajudar a eleger os vereadores que saíram do lado do prefeito, e que em menos de um ano após as eleições voltarão para lá, de onde saíram?! Pois é isto que vai acontecer: a “oposição” vai usar os votos daquelas pessoas que não gostam do prefeito, para eleger vereadores que irão, logo-logo, trabalhar ao lado do “Ditador da Cidade” que não quer abrir mão da máquina municipal, em aliança com o “Imperador do Estado” que promete a Barragem como se prometesse doces a crianças para elas pararem de chorar. OU ESSA 'VOLTA' DE VEREADORES DA “OPOSIÇÃO” PARA A “SITUAÇAO” NUNCA OCORREU EM COCAL, APÓS AS ELEIÇÕES?! Quem crê que não irá ocorrer novamente? Nós não cremos. É assim a “oposição” de Cocal; que, na verdade, não se opõe devidamente ao prefeito nem a praticamente nada que ele faz. Pois se fosse mesmo uma oposição real, não aceitaria, da noite para o dia, gente que estava com o prefeito, dando a este todo o apoio na Câmara, no final das contas. Ou será que nessa “oposição” não tinham 3 pessoas melhores que os 3 vereadores que estavam com o prefeito?! Se não tinha, está mais que provado que ela não é diferente em nada do grupo da “situação”. Tudo é uma grande balela para eleger vereadores a serviço do dep. João Madson, aliado do patrão do “ditador escamoteamento”, isto é, do “Imperador do Estado”.

         Por fim, desejamos conscientização a todos os cocalenses, para que se salvem dessa “areia movediça” que são as mentiras espalhadas pela “classe política” da cidade em desrespeito à boa-fé da maioria dos cidadãos.


Agradecidamente,

Equipe Fiscal do Povo.





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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

POUCA JUSTIÇA PARA OS VIVOS E INDIFERENÇA PARA OS MORTOS

Barragem Algodões I, Cocal-PI, logo após rompimento em 2009.
         Já são quase 11 anos da morte de pelo menos 9 cocalenses nas águas da Barragem dos Algodões I, em Cocal, PI. E todos lembram bem da comoção que invadiu a cidade e o estado, tendo repercussão até nacional. Mas hoje, o tempo parece ter esfriado muitos dos corações. Os processos na justiça, os atos das ditas “lideranças políticas” locais e estaduais, tudo isto contribuiu para um cansaço na esperança do povo atingido e daqueles que prezam pela Justiça. E agora, aos 21 de Janeiro de 2020, a cidade está nas vésperas da visita daquele que poderia ter sido condenado por aquelas mortes, se o processo que cuidava disso não tivesse prescrito. Poderia ter sido ele inocentado? Quem sabe? Já havia uma condenação em primeira instância. Mas essa visita de amanhã ocorrerá com uma recepção calorosa por parte do prefeito da cidade, o qual tem feito ate agora o que quis dos mais de 10 mil votos dos cidadãos cocalenses, que teve em 2016; ele parece não sentir, como prefeito, compaixão pelas famílias e pela história de seus conterrâneos mortos; muito menos pelo abandono das obras da barragem que nunca sai, restando ao povo falsas expectativas e o cansaço de tanto acreditar em gente que vive de vender ilusões todos os dias. 

         Mas se não dá mais para condenar ou absolver o Governador, pela prescrição do crime, ou seja, pela demora da Justiça, em quem recai agora a culpa de o Governador ao menos não reconstruir a barragem que tanto ele promete há mais de 7 anos? Quem deveria cobrar-lhe o cumprimento de sua palavra? O povo? As “lideranças políticas” da cidade? A Associação das Vítimas? Os Deputados Estaduais, que têm obrigação de fiscalizar o Governo, mas nada fazem? A Mídia? Quem, afinal? Na verdade, todos! Todos deveriam cobrar, não somente do Governador, mas também da justiça, do Ministério Público, para que se obrigue o Governador a fazer o que ele decididamente NÃO QUER FAZER, embora tanto tenha prometido, deixando o povo mergulhado em ilusões!

         ALGUMAS CURIOSIDADES DO CASO:

         - No último dia dezenove, como consta aqui neste Portal, o Deputado Estadual João Madson (MDB) esteve na cidade reunido com a presença do Presidente da Associação das Vítimas da Barragem (Avaba). João Madson é um dos que poderiam movimentar uma ação investigativa na Câmara dos Deputados, em Teresina, para resolver essas promessas ilusórias do Governador, descobrindo por exemplo o porquê de a Barragem não ter sido feita ainda, mesmo já tendo sido liberados recursos milionários. Mas, para a surpresa de todos, esse referido deputado é justamente um dos mais fortes aliados políticos do Governador, fazendo na Câmara dos Deputados tudo em afinidade e harmonia com o Governo. Ou seja, o presidente da Avaba e o grupo do Monção são aliados políticos de um deputado que, por sua vez, é um forte aliado político do próprio Governador. Não fosse isso o bastante, a esposa do presidente da Avaba foi anunciada como pré-candidata a vereadora aliada ao MDB, na chapa sob “coordenação” política do próprio aliado de Welington Dias. Resta a pergunta: será que os cerca de 300 associados à Avaba com suas famílias irão dar seus votos à pré-candidata do MDB, alimentando assim a estrutura de poder do próprio Welington Dias, através do seu aliado João Madson? Isto é: os associados irão depositar seus votos na pirâmide política de seu próprio “inimigo”, o Governador do Estado, sob influência da Avaba?! Fica a resposta por conta da opinião dos leitores.

         - No arquivamento do processo que acusava o Governador de homicídio culposo, pela morte dos 9 cocalenses, dentre eles uma criança de um ano e poucos meses, está escrito o seguinte: “verifico que a pretensão punitiva do Estado teve seu prazo esgotado em 27 de junho de 2018. Ou seja, o processo que buscava justiça para os mortos foi arrastado por 8 anos, levando à sua invalidação pela demora. E assim, o Governador saiu impune.

         Vejam agora, segundo matéria do G1, que consta em link abaixo desta, as frases do Presidente da Avaba, cuja esposa é pré-candidata a vereadora aliada ao MDB, partido do Deputado João Madson, este aliado do Governador W.D:

Não foi nossa intenção ver ninguém preso, nós queríamos nossa situação resolvida. O processo não andou porque nós assumimos o compromisso de não movimentá-lo, já que se fosse depender do andamento normal da Justiça, aconteceria isso que aconteceu ”. 
 (Sr. Corcino) 

Palavras do presidente da Avaba, segundo o GI.
     
         Pelo que se lê nas palavras do próprio Presidente da Avaba, o processo se arrastou por 8 anos, em decorrência de um “compromisso” da própria Avaba supostamente para facilitar a não prisão do Governador, que saiu impune, segundo a matéria. Pois com a tramitação ficando por conta da lentidão do judiciário, “aconteceria isso que aconteceu”; ou seja, o crime prescreveria, como de fato ocorreu, sendo então arquivado.

         Essa matéria, com essa declaração do Presidente da Avaba, foi compartilhada pela própria Associação no seu perfil oficial do Facebook, no dia 27 de Maio de 2019 às 23:46, endossando assim as declarações, sem ressalva:


Compartilhamento da matéria do G1 na qual o presidente da Avaba diz que a associação assumiu um "compromisso" de não movimentar o processo contra o Governador, pois poderia levá-lo à prisão. 
          No dia desse compartilhamento da matéria, 27 de Maio, completavam-se 10 anos da morte de 9 cocalenses.



         MANIFESTAÇÃO 

         Amanhã, dia 22 de Janeiro, a cidade será visitada pelo Governador com fins políticos. No último dia 19, o seu aliado, dep. João Madson (MDB), já se reuniu com uma parte da “classe política” de Cocal, o MDB na cidade; e agora o Governador, seu aliado, fará a reunião com a outra parte. 
         O grupo político que disputa pela representação do povo que já está cansado de uma oposição "branda" e até “agradável” ao prefeito, senão alidada a ele, tem como pré-candidata, ao cargo de vereadora, uma dos "componentes" da Avaba (Associação das Vítimas). Mas até agora, a Associação não deu sinal de que fará manifestação na cidade contra o Governador que pretende eleger, sob sua influência, o pré-candidato Nonatinho (PT). Ou seja, o grupo do Monção, que se autoproclama “oposição”, nada disse até agora sobre receber com reinvindicações públicas ao aliado de João Madson. Parece mesmo que somente o povoque se opõe realmente a tudo que está errado, irá fazer algum ato democrático contra o Governador, pedindo justiça e seriedade com a nossa gente.


Fonte:

https://www.google.com/amp/s/g1.globo.com/google/amp/pi/piaui/noticia/2019/05/27/10-anos-da-tragedia-de-algodoes-tjpi-julgara-wellington-dias-por-crime-contra-o-meio-ambiente.ghtml


https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2403870586342052&id=100001574023712




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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

DR. CRISTIANO (MDB) RECEBEU ONTEM,19, UM DOS MAIS FORTES ALIADOS DE WELINGTON DIAS (PT) QUE VIRÁ A COCAL NO PRÓXIMO DIA 22 ENCONTRAR-SE COM O PREFEITO RUBENS VIEIRA (PSDB)


         O grupo político liderado pelo ex-prefeito Monção e outros “caciques” do MDB na cidade recebeu nesse Domingo, 19, o Dep. Estadual João Madson (MDB), forte aliado do Governador Welington Dias (PT) que virá à cidade no próximo dia 22 deste mês para reuniões com o pré-candidato Nonatinho. João Madson é um dos líderes estaduais que, junto com o Governador, ocupam todos os espaços da política de Cocal, ainda praticada da mesma forma de sempre por tais “líderes”. O referido Deputado é um dos principais articuladores do Governador na Assembleia Legislativa do Piauí e um dos responsáveis por concessões de empréstimos milionários ao Governador, que vem deixando o povo de Cocal e do Piauí desassistido há anos, por exemplo, no caso da não reconstrução da Barragem dos Algodões e no descaso com a Segurança Pública e a Saúde em todo o Estado. 

         Na Assembleia Legislativa, o MDB é uma forte garantia de aprovação a todos os atos de interesse de Wellington Dias, como viagens ao exterior, empréstimos, prestações de contas, etc. etc. etc. Ultimamente, o Governo de Wellington esteve envolvido em escândalos e mais escândalos de corrupções milionárias. Porém, não há qualquer ação do Legislativa para investigar tais casos. Pois a maioria é, a exemplo do Dep. João Madson, aliada política do petista, dividindo com o Governador espaços na própria máquina pública estadual. É a mesma situação que se observa na relação entre a Câmara Municipal de Cocal e a Prefeitura.

ELEIÇÕES EM COCAL

         Com as alterações na lei eleitoral ocorridas no ano de 2015, o MDB luta agora para formar coeficiente eleitoral que lhe garanta ao menos 3 vereadores na Câmara Municipal. Há poucos meses, João Madson anunciou numa TV do Piauí que 4 vereadores tinham se movimentado com pretensões à reeleição no seu partido, em decorrência da suposta força do pré-candidato a prefeito do MDB, por ser médico.

        Em 2016, a “oposição” cocalense se utilizou de 6 mil votos para eleger seus vereadores dentro da coligação, sob “liderança” do candidato Gilson da Serraria. Hoje, sem muitas alterações no cenário político, o MDB estadual está "coordenando" a pré-candidatura do médico através do Dep. João Madson e a pré-candidatura de Gilson através do Dep. Henrique Pires, também do MDB. Com a “oposição” dividida, os deputados aliados de Welington Dias garantem assim tranquilidade à vitória de Nonatinho (PT), predileto do Governador. Além disso, garantem uma “oposição branda”, que não atrapalhe profundamente o próximo governo municipal, pois há uma expectativa pela reeleição, agora pelo MDB, dos mesmos vereadores que até o ano passado estavam do lado do prefeito. Assim, eles todos pretendem permanecer ocupando todos os espaços da política de Cocal, sem qualquer projeto de combate sério à corrupção, que é o principal instrumento de causa de miséria no município e no próprio Estado. 

         Na reunião de ontem, muitas fotos foram tiradas para se demonstrar poder sobre o povo. No link abaixo, do blog Cocal Notícias, veem-se as lideranças políticas de Cocal que dizem ter horror à corrupção supostamente praticada pelo grupo do atual prefeito. João Madson, como consta no link abaixo, no entanto, além de ser aliado do padrinho político do Nonatinho, está por sua vez relacionado pela mídia a escândalos também de corrução a nível estadual. Mas isto não vem ao caso para quem quer fazer de tudo para se manter no poder sobre os votos de oposição na cidade.



Fontes:

       Visita do aliado de Wellington Dias (PT):

         Mídia relaciona Dep. João Madson (MDB) e outros políticos, aliados do prefeito de Cocal, a corrupções ocorridas em Secretarias do Governo supostamente sob suas respectivas indicações:

https://portalcidadeluz.com.br/operacao-itaorna/https://portalcidadeluz.com.br/operacao-itaorna/




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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

A PROPAGANDA E O NEGÓCIO SEM ALMA


         Há mais ou menos dois anos e meio, o prefeito de Cocal-PI, Rubens Vieira (PSDB), ao comemorar a aquisição de veículos novos pela Prefeitura, com os impostos da população, pronunciou as seguintes palavras, segundo o site GP1:
"Esse é um trabalho de responsabilidade e compromisso com a coisa pública."
(Rubens Vieira) 

         Já o secretário municipal de Saúde da época, Jefse Vinute, que em Outubro do mesmo ano, 2017, estaria foragido da Justiça sob ordens de prisão preventiva, resultantes da Operação Escamoteamento, também comentou a aquisição dos carros, dizendo, segundo o mesmo site, o seguinte: 

      “Esses veículos vão dar mais agilidade e qualidade ao atendimento dos usuários.”
 (Jefse Vinute) 
  
Foto tirada DOIS MESES APÓS  a 2ª FASE da Operação Escamoteamento ser deflagrada em Cocal, com 96 mandados judiciais.
                  Segundo o Ministério Público Estadual, o atual prefeito comandou um esquema milionário de corrupção em suposta associação criminosa com o referido secretário, quando este fazia parte da comissão de licitação do município há alguns anos. E há poucos meses, a Operação Dom Casmurro conseguiu o afastamento de mais uma comissão de licitação suspeita de mais fraudes, desta vez em concurso público da prefeitura. Nesse contexto, de graves escândalos de corrupção, é que o prefeito, há pouco mais de dois anos, recebia veículos novos, assim como já havia ocorrido em anos anteriores, mas sempre lançando esses bens públicos ao total abandono. E o interessante é que, na frase destacada nesta matéria, o prefeito disse ter “compromisso com a coisa pública”. Mas vejam, nas fotos aqui expostas, a evidente falta de compromisso do prefeito com os bens da cidade, isto é, com o fruto do suor dos cidadãos de bem, que gastam tanto tempo e energia trabalhando a vida toda dignamente.

         Mas antes vermos as fotos, vejamos uma importante pergunta sobre as consequências disso tudo: 

         Se o ex-secretário de saúde da época disse que os carros dariam “agilidade e qualidade” no atendimento ao povo, o fato de muitos desses automóveis estarem hoje abandonados não ajuda explicar porque atualmente a saúde de Cocal deixa tanto a desejar, como tem sido, aliás, ao longo das últimas décadas?  

         Por fim, vejam abaixo ainda o que é propaganda e o que é realidade, explicados neste exemplo: No ano de 2013, o atual prefeito ostentava uma faixa em um carro-pipa como propaganda de sua suposta preocupação com quem passava necessidade de água na zona rural. Na faixa, a propaganda era a seguinte: “O PREFEITO RUBENS VIEIRA TRAZ MAIS UMA CONQUISTA PARA O POVO DE COCAL. Fez isso também com uma retroescavadeira. Mas a realidade foi outra: enquanto hoje ocorrem inúmeras denúncias de pessoas sem abastecimento d’água (umas até se submetendo a favores políticos de “líderes políticos” que se aproveitam da miséria alheia), aquele mesmo carro-pipa que carregava uma faixa de “auto-paparicagem” do prefeito, hoje está sem carregar o que deveria: água potável para quem passa sede. Está, em vez disso, carregando o peso do esquecimento, do abandono e da falta de compromisso com a coisa pública. Pois o prefeito deve saber: "O que os olhos não veem, o coração não sente”. Afinal, ele colocou uma grande faixa para que os olhos do povo vissem os veículos novinhos, mas não coloca hoje uma faixa neles, para que o povo saiba onde eles foram parar. E, possivelmente achando que nunca alguém mostraria os seus desmandos, a sua incoerência, o prefeito de Cocal parece ter feito o que não devia, como se fosse o dono do mundo. Pois agora vejam com seus próprios olhos; e deixem os seus corações sentirem; e abram em suas casas as suas torneiras, os seus chuveiros, mas não se esqueçam de que existem pessoas precisando ter, no mínimo, esse belo carro-pipa cheio de água todo dia, em vez da humilhação de correr atrás de medíocres "favores" políticos.

         Vejam as fotos:

A PROPAGANDA...
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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

COMO SE "BRINCASSEM DE CASINHA", PREFEITURA, MDB E CÂMARA DE COCAL PASSAM VEXAME EM PRODUÇÃO DE LEIS, CAUSANDO EXPECTATIVAS E CONSTRANGIMENTO NA POPULAÇÃO





         Em “Nota de Esclarecimento” (QUE NADA ESCLARECE) emitida pela Câmara Municipal de Cocal-PI, após pressão popular na TV Fiscal do Povo em cobrança por um posicionamento dos vereadores sobre veto praticado pelo prefeito contra os professores da cidade, o vereador Chico do Nego (PSDB), em nome da Câmara e dele mesmo, diz que estão avaliando a decisão do Executivo na qual se afirmam ser inconstitucionais as matérias produzidas pelos vereadores. Na Nota, o Presidente da Câmara se dirige a alguns de seus 569 eleitores, insinuando-lhes que ele não está na “oposição", mesmo quando o nome dele é citado como vice-prefeito do MBD, sem que ele emita qualquer nota negando isto.

Tentativa de esclarecimento do vereador Chico do Nego (PSDB)

         O vereador chefe da Casa Legislativa de Cocal diz ainda que a Câmara "está de portas abertas para qualquer cidadão cocalense trazer seus anseios" a fim de que sejam amenizados os problemas da cidade. Diante dessa declaração inusitada, o Fiscal do Povo,"que não encontrou a Câmara com as portas abertas assim como o "nobre vereador" diz que estão", e sendo um dos mais de 6 mil eleitores (talvez 8 mil) que não confiam no atual prefeito (Levando em conta os números do pleito de 2016 e a onde de insatisfação), tendo tal desconfiança chancelada pelo próprio Ministério Público, nos termos da Operação Escamoteamento, solicita mais uma vez AGORA (Já tendo cobrado isto várias vezes em lives) uma CPI URGENTE contra o atual prefeito, no que tange às acusações de roubos milionários, ao insuficiente abastecimento de água na zona rural, ao descaso contra os bens públicos municipais, etc. Pois se o referido vereador, assim como a própria Câmara, está mesmo do lado do povo, por que não toma, mesmo que tardiamente, uma atitude que possa afastar o atual prefeito do cargo o quanto antes?

Palavras do vereador Chico do Nego na Nota por ele produzida.


         Com respeito aos vetos, o Fiscal do Povo, assim como parte significativa da população, espera que a Câmara Municipal de Cocal DERRUBE todos os vetos praticados ultimamente pelo prefeito. Afinal, com uma assessoria jurídica de R$ 4.700,00 por mês ao longo de um ano, e com um quadro de vereadores composto em parte por advogados, é inadmissível que se produzam projetos de lei contrários à Constituição Federal. Pois se isto se confirmar, será um atestado da mais plena ineficiência dos trabalhos da Câmara, ou a clara sugestão de que a Câmara está apenas “brincando de casinha” com o prefeito da nossa cidade, em detrimento do povo a sofrer diversos problemas de assistência pública.








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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

A CONFISSÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA DE COCAL- PI

Vereador de Cocal, Chico do Nego (PSDB)
         A respeito deste ano de 2020, o vereador Chico do Nego (PSDB), declarou em Nota, assinada por seu próprio punho, a seguinte confissão:


“(...) aprimoraremos os mecanismos de controle e fiscalização dos recursos municipais [para] que eles possam chegar a atender todas as famílias cocalenses e não apenas algumas como temos visto acontecer.
(Chico do Nego)
         
         O Presidente da Câmara Municipal esteve nos últimos 7 anos na qualidade de vereador ao lado do atual prefeito, e nunca denunciou o que hoje CONFESSA ter visto acontecer. Como agora está cotado para ser vice do pré-candidato Cristiano Brito, pelo grupo do ex-prefeito Monção, o vereador promete então cumprir aquilo que deixou de fazer durante os últimos 7 anos, e que era inclusive de sua obrigação. E não se assustem com o fato de ele querer, mesmo assim, a confiança dos eleitores. No Brasil, a política é a arte de se apagar COM NOVAS PROMESSAS a memória do povo quanto às promessas antigas.

Trecho da Nota de Esclarecimento do Presidente da Câmara de Cocal-PI, Chico do Nego.




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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

VEREADORA Prof.ª ADRIANA LUIZA SILENCIA NAS REDES SOCIAS SOBRE CAMPANHA PELA “DERRUBADA DO VETO” PROPOSTA PELO FISCAL DO POVO EM FAVOR DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE COCAL

Adicionar legenda
Entenda o caso.

No dia 31 de Outubro de 2019, CINCO vereadores (CHICO DO NEGO, TARCÍSIO DO GESSO, CARLITO, BRENO RODRIGUES, DOUGLAS LIMA E Prof.ª ADRIANA LUÍZA) assinaram um projeto de lei que supostamente pretendida "devolver" direitos dos Professores da Rede Pública da Cidade de Cocal-PI, retirados pelo atual prefeito há alguns anos, com o apoio de alguns desses mesmos vereadores. 

No dia 21 de Novembro, esse projeto, de n° 20/2019, foi finalmente aprovado na Câmara, com 7 votos a favor e nenhum contra. Os vereadores que aprovaram o documento foram TARCÍSIO, CARLITO, BRENO, MATHEUS MENDONÇA, EVANDRO MANO, TONINHO ENFERMEIRO E Prof.ª ADRIANA.

Foi então que, no dia 26 de Dezembro, o prefeito Rubens Vieira VETOU o projeto aprovado na Câmara, alegando que o mesmo fere a Constituição Federal. O prefeito fez isso num contexto em que a Câmara Municipal contava com uma consultoria jurídica no valor de MAIS DE 56 MIL REAIS; sem falar no fato de que, NA CÂMARA, encontram-se, compondo a Comissão de Constituição e Justiça, o vereador Tarcísio e o vereador Breno (Este que é advogado e agora também diz fazer parte da “oposição”, tendo inclusive assinado o projeto de lei em suposto benefício dos Professores). Não fosse o bastante, mais outros dois advogados na Câmara também foram a favor do projeto: os vereadores e advogados Douglas e Mateus; este último que, aliás, está em uma das comissões da Câmara. No total, são 7 os vereadores que votaram aprovando a lei em questão. Dentre esses, a vereadora Prof.ª Adriana que é presidente da Comissão de Finanças Públicas na Câmara, e que assumiu liderança por esse projeto a favor dos Professores de Cocal.

Resumindo o enredo e a matemática: formados em advocacia, com inscrição na OAB, existem na Câmara TRÊS vereadores a favor do projeto, além de uma consultoria jurídica de MAIS DE 56 MIL REAIS; e, ao todo, são 8 vereadores supostamente interessados em transformar essa matéria em lei; pois o próprio presidente da Câmara, CHICO DO NEGO, também assinou a favor do projeto. Porém, mesmo com toda essa assessoria jurídica e uma "equipe" de advogados compondo a maioria dos vereadores que é a favor do projeto aprovado, no VETO o prefeito diz que o tal projeto, desses vereadores, fere as leis do país.

Diante desse dilema no mínimo estranho, o Fiscal do Povo, em sua página do Facebook, fez uma consulta aos Professores para sondar se estes querem ou não a DERRUBADA DO VETO, pois a Câmara tem maioria suficiente para isso, caso os professores discordem do veto do prefeito. E em uma live recente, ocorrida no dia 9 deste mês, o Fiscal do Povo fez um apelo ao vivo à vereadora Prof. Adriana, convidando-a a ajudar na divulgação dessa campanha junto aos seus colegas professores, para sondá-los, e à própria população, sobre a derrubada do referido veto. Mas, até agora, nem ela nem o Sindicato dos Servidores Municipais disseram algo sobre essa campanha para tentar derrubar esse veto possivelmente antidemocrático, praticado contra a Educação cocalense.

Estou à disposição de todos os citados nesta matéria, caso queiram se pronunciar.




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XEQUE-MATE NA CLASSE POLÍTICA DE COCAL

                                     
         Na live do Fiscal do Povo, ocorrida no dia 3 de Janeiro/20, que logo estourou em visualizações, armamos uma "arapuca" para tirar as máscaras da velha política de Cocal-PI.

         A arapuca foi a seguinte: fazer o grupo do Monção pensar que o Gilson estaria se unindo ao Fiscal do Povo, para ver a reação de todos eles. Nós já sabíamos que o Monção e o Gilson querem APENAS se manter como líderes da oposição na cidade. Eles sabem que, com o passado que eles têm juntos, não tomam facilmente a prefeitura do prefeito escamoteamento.

         Mas seria muito difícil, para nós, convencer o povo sobre tudo isso. Então tentamos lançar o grupo do Gilson contra o grupo do Monção, numa suposta traição entre eles, para que a verdade viesse à tona, por meio de alguém que estivesse por perto deles. E assim fizemos: à tarde daquele dia, eu, na condição de Fiscal do Povo, iniciei uma live, convidei todos para outra live que ocorreria à noite, e, chegada a hora marcada, levantei a possibilidade de o povo ver EXCLUSIVAMENTE Gilson e Eliseu Veras como solução para a cidade, o que possibilitaria algum apoio do Fiscal do Povo. E levantei a “bola” do Gilson para que o grupo do Monção pensasse que ele estaria traindo os objetivos deles todos. E a live ESTOUROU!

         Aí esperamos a reação de todos eles, mas nada. Achávamos até que eles não iriam cair na "arapuca", pois nada acontecia. Então, poucos dias depois, algum “babão”, não entendendo a trama secreta orquestrada pelos deputados do MDB e do PRB, em benefício de todos eles e do próprio prefeito escamoteamento, vazou um áudio pensando que estaria atacando a mim com isso. O  suposto “babão” quis mostrar que o Gilson não era essas "Coca-Cola" como eu sugeri na live, mas acabou jogando Monção e Gilson dentro da arapuca!

      Agora está provado para todos que a ÚNICA coisa que existe entre o Gilson e o Monção, além de negócios e amizade, é um objetivo em comum: continuarem como os únicos porta-vozes da "oposição", mesmo que de olhos fechados para a gravidade do que o prefeito faz contra o nosso povo.

         Ouçam vocês o áudio e notem quando o Gilson diz que o espaço da oposição tem que continuar com ele e o Monção, sem que ninguém mais entre para atrapalhá-los.
               
VEJA👇👇👇👇


         E mais: NADA minimiza, o Gilson possivelmente tendo mandado esse áudio há 8 meses ou tendo mandado nesses ultimos dias. Pois o pré-candidato Cristiano (MDB), já em 2018, era 'cotado' pra candidato, pelo que investigamos. Ou seja, o Gilson pode estar mentindo ou não. Mas ele diz que não tem mais o áudio para provar a data de envio.

         Agora reparem no quanto ficaria até mais grave se o áudio tivesse sido mesmo mandado há 8 meses, em vez de nestes dias:

         Se o áudio tiver sido enviado meses atrás, a coisa poderia ser PIOR; o Gilson teria dito há mais de 8 meses as seguintes palavras: 

         __ "Aí depois eu vou sentar contigo, pra gente conversar direitinho e eu te explicar tudinho como é que a gente vai fazer"
(Gilson da Serraria) 

         Afinal, de que forma é que o Gilson queria 'que eles fizessem entre si'? Por acaso não foi feito? Não será que está sendo feita a divisão da oposição para que só eles possam dominar todo o chamado "espaço" da “oposição” na cidade?! Perguntamos mais: vocês consideram a oposição em Cocal realmente eficaz contra os desmandos do prefeito?

         Essas respostas ficam por conta de vocês.




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JUSTIÇA ELEITORAL CONDENA "LÍDERES POLÍTICOS" DE COCAL-PI POR ABUSO DE PODER POLÍTICO E ECONÔMICO


Em SENTENÇA proferida dia 18 de Julho de 2019, a 53ª Zona Eleitoral de Cocal-PI sentenciou Ítalo Monção e Gilson da Serraria por terem se beneficiado de abuso de poder político e econômico praticados por seus aliados na campanha para prefeito ocorrida no ano de 2012, quando eram, respectivamente, candidatos a prefeito e vice-prefeito de Cocal pelo Partido Progressista (PP).

A condenação resultou de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral, promovida pelo Ministério Público Eleitoral, que condenou à perda dos direitos políticos o então prefeito na época, Fernando Sales, conhecido como Fernandinho, hoje um dos fortes líderes políticos que compõem o grupo do MDB na cidade; e, à multa, o filho do ex-prefeito José Maria Moção, este o maior líder político do grupo do MDB na cidade atualmente, o qual já foi preso e também está com seus direitos políticos cassados por crime contra a administração pública.

O juiz de direito Carlos Augusto Arantes Júnior concluiu PROVADA a prática de "condutas vedadas aos agentes públicos" durante a campanha eleitoral de 2012, as quais desequilibraram a disputa no município naquele ano, segundo a sentença. Com a decisão, condenou Ítalo Monção e Gilson da Serraria como “BENEFICIÁRIOS DE ATOS ILEGAIS” praticados pelo prefeito que os apoiava, nos termos do art. 73, §§4º e 8º da Lei Eleitoral. A multa aplicada a cada um deles foi de R$ 10.641,00; penalidade esta que se aplica, segundo a lei, mesmo eles não tendo recebido os votos de confiança da maioria da população cocalense.

Por suas próprias palavras, o juiz afirmou quais os reais motivos, por exemplo, de algumas obras de ampliação de abastecimento de água que foram executadas na zona rural de Cocal naquele período. O magistrado escreveu: “em verdade, as provas judicializadas são robustas o suficiente para comprovar que o que os investigados buscaram com a atividade foi conquistar, irregularmente, a simpatia do eleitorado da localidade Carrapeta, praticando, nos termos do art. 73, inciso IV, da Lei n.º 9.504/97, conduta vedada aos agentes públicos.”

Em todo o Piauí, e não só neste estado, dentre os muitos problemas crônicos, isto é, nunca solucionados pelo poder público, encontra-se a questão do abastecimento de água nas zonas rurais. Esse sofrimento se arrasta por décadas a fio. Na verdade, o que se vê historicamente é a aparente manutenção desse tipo de sofrimento para que o povo sempre esteja aos pés dos políticos em épocas eleitorais (ou mesmo não eleitorais), pedindo-lhes um pouco de misericórdia, que acaba sendo concedida como forma de “favor político”. Mas principalmente quando chega tal época, no ano eleitoral, ações meramente paliativas são promovidas por grupos de candidatos, muitas vezes com o único intuito de se conquistar a “simpatia do eleitorado”, usando as palavras do juiz. Mas, passado o período eleitoral, os mesmos problemas logo retornam sob o abandono daqueles ditos "líderes políticos" que sempre prometem um paraíso aos seus eleitores fazendo-os crer nas supostas "lideranças" deles como se elas fossem inquestionavelmente bondosas e insubstituíveis. Líderes esses que, quase sempre envolvidos em fraudes, seja na oposição, seja na situação, mantêm seus “grupos políticos” a se perpetuar sentados ao lado dos problemas que eles próprios acabam consequentemente mantendo sem solução, na medida em que não se debruçam sobre os mesmos intensivamente.

Cabe até uma pergunta: Será que a permanência de certos descasos, como esse do abastecimento d’água objeto dessa recente condenação, é um propósito que sustenta toda essa estrutura de "domínio político", sem a menor piedade, e que tanto humilha o nosso sofrido povo ano após ano, década após década? O abuso de poder econômico e político no Brasil é uma prática muito corriqueira. A política se tornou um espaço dominado por quem tem dinheiro. E o povo sofrido sabe disso, mas não se desencanta de tal escravidão à qual se sujeita. Para ver como são as coisas, no programa da TV Fiscal do Povo, em Cocal, dia 11 deste mês, o pré-candidato do PRB, Gilson, ao falar de suas qualidades, fez questão de evidenciar o quanto gasta do seu dinheiro com “ajuda” ao povo carente pagando remédio, cirurgias, etc., numa clara tentativa de conquistar a “simpatia” do povo. Ou seja, como poderia um cidadão de bem tentar competir pela prefeitura da sua cidade, tendo que concorrer contra pessoas que têm de longe muito dinheiro para desigualar injustamente uma eventual disputa? É por isto que não só Cocal, mas todo o Piauí vive como um dos estados menos desenvolvidos do país. Até quando o povo se sujeitará a isso?

Nesse processo que levou à condenação do atual pré-candidato Gilson da Serraria pelo PRB e de pessoas ligadas à liderança do pré-candidato do MDB na cidade, Cristino Brito, a defesa alegou o contrário do que dizia a denúncia, mas não conseguiu provar ser verdade muitas de suas alegações.

Estou à disposição das partes, caso queiram se manifestar com alguma nota de esclarecimento.




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