Aliado do atual prefeito desde 2012, e eleito 17 dias antes da
morte de Generindo Machado, que se deu a caminho de Parnaíba, ocorrida no
dia 19 de outubro de 2016, o
vereador Breno Rodrigues (PRB) disse na rádio na última sexta-feira, 14, que trocou o grupo do Rubens pelo grupo do
Monção, no fim do ano passado, porque descobriu, após 7 anos ao lado do prefeito, que a saúde de Cocal nesse tempo
todo foi a mesma saúde pública da época do Monção. E fez questão de
afirmar que esteve ciente de que Generindo, ex-vereador de Cocal, faleceu
por falta de equipamento hospitalar sob responsabilidade do prefeito. Breno
Rodrigues, que viveu anestesiado por 7
anos ao lado do prefeito, nunca manifestou preocupação em investigar a
Secretaria Municipal de Saúde de Cocal sobre o que ele próprio tinha
conhecimento, pelo menos desde 2016. O vereador insinuou ainda ter ficado
muito triste com a morte de uma criança ocorrida em outubro de 2019 no hospital
de Cocal, três anos após a morte do ex-vereador Generindo. Breno, no
entanto, nunca se pronunciou contra o prefeito durantes esses três anos para
impedir a ocorrência de fatos como esses, isto é, de supostas vítimas fatais, pelas
quais hoje diz lamentar.
Isso deixa no ar uma importante
pergunta a cada um de nós: Será que essa
criança e outras pessoas poderiam estar vivas hoje se a Câmara Municipal de
Cocal funcionasse mesmo, no tocante à FISCALIZAÇÃO do prefeito e de seus
subalternos? Ou será que devemos tratar como uma coisa normal o fato de um
hospital público, sob responsabilidade do Município, ter um alarmante
histórico de mortes supostamente por falta de equipamentos, e esses vereadores nada fazerem contra isso,
a não ser lançar palavras ao vento em vésperas de campanha eleitoral?
O povo de Cocal tem que dar, nas urnas, uma resposta séria para esses
absurdos. Ou então cada um dos cocalenses continuará sob risco de ser a
próxima vítima de tamanho descaso, a julgar pelo que atestam os próprios
vereadores da cidade.
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